Brasília (8/11/17) – Competitividade, legislação e regulação, comunicação, governança, intercooperação e representação sindical. Estes são os seis desafios a serem enfrentados pelas cooperativas de crédito brasileiras, nos próximos quatro anos, e que fazem parte das Diretrizes para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, lançado nesta quarta-feira (8/11).
O lançamento foi feito pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e pelos integrantes da coordenação do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (CECO), durante o painel Definindo rumos para o Crédito Cooperativo, que contou com a participação do diretor de Fiscalização do Banco Central do Brasil, Paulo Sérgio Neves de Souza. A cerimônia ocorreu como parte da programação do III Fórum de Cidadania Financeira realizado pelo Banco Central do Brasil em Vitória (ES).
Além dos desafios, o documento também apresenta as respectivas diretrizes para a atuação conjunta das mais de mil cooperativas singulares que integram o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), composto, ainda, por 35 centrais, três federações e cinco confederações, para atender os 9 milhões de cooperados em todo o país.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que graças à diversidade de ideias e ao apoio de todos os integrantes do SNCC, foi possível construir o documento de forma conjunta. O trabalho reflete que o cooperativismo de crédito está com o seu olhar voltado para o futuro, sem descuidar do presente.
“A elaboração desse material reflete o grau de maturidade de todo o SNCC, uma demonstração de força e união do segmento e, com certeza, um importantíssimo passo para o fortalecimento do cooperativismo de crédito brasileiro”, avalia o líder cooperativista.
O coordenador do CECO, Leo Airton Trombka, explicou o objetivo do documento. “Nós unimos nossos esforços para enfrentar esses desafios de maneira conjunta, como é a praxe do movimento cooperativista. Esse esforço resultou no nosso plano básico de voo. Uma rota que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo traçou com o devido respeito às peculiaridades de cada sistema, com seus respectivos quadros associativos e particularidades geográficas”, comenta. (entrevista sobre o assunto)
Por fim, segundo Trombka, é importante ressaltar que todas as diretrizes traçadas pelo segmento cooperativo serão desdobradas em ações e metas que deverão ser discutidas e executadas no âmbito do CECO. Conheça as Diretrizes Estratégicas do SNCC, clicando aqui.
FUNDO GARANTIDOR DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO – FGCoop
Alinhado à essa importante reflexão estratégica do cooperativismo de crédito, foi construído o Plano Estratégico do FGCoop 2018-2022, também lançado durante o III Fórum de Cidadania Financeira do Banco Central. Além de definir missão, visão e valores, o plano traça os objetivos estratégicos da instituição, que delinearão os projetos para o quinquênio.
“Esse documento será a base para os projetos com os quais o FGCoop quer consolidar o seu papel não de mero pagador de depósitos, mas de instrumento para fortalecimento, confiança e crescimento do SNCC, por meio de sua atuação proativa na detecção de problemas e contribuição para a busca de soluções sistêmicas”, comenta o presidente do Fundo Garantidor, Bento Venturim.
O plano possui três objetivos estratégicos finalísticos prioritários. São eles: a atuação preventiva para mitigar riscos de descontinuidade das cooperativas de crédito, o aprimoramento da qualidade do monitoramento e a consolidação da assistência financeira às associadas como um instrumento de proteção.
Saiba mais sobre o Plano Estratégico do FGCoop, clicando aqui.
Fonte: somoscooperativismo.coop.br |